terça-feira, 25 de agosto de 2009
Criança Esperança
Neste ultimo domingo tivemos o imenso prazer de ir a arena HSBC, para assistir a 24ª edição do Criança Esperança 2009, um grande show de Solidariedade com a participação de grandes artistas dentre eles : Xuxa , Didi, Daniela Mercury, TV Colosso, Exaltasamba , NX zero e o padre Fábio de Melo, com a apresentação de Marcio Garcia. Todas as crianças se divertiram e pularam bastante!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
"Formação Profissional de Jovens Para Inserção Socioeconômica na Cadeia Produtiva do turismo"
Estão abertas as inscrições para os cursos gratuitos de Moda e Modelo e Audiovisual da CUFA, em parceria com o Ministério do Turismo.
Os Alunos de Moda e Modelo terão aulas de como confeccionar peças de vestuário e conhecimentos básicos de atuação de um(a) modelo, fotográfio, passarela e recpção de eventos e os alunos de Audiovisual terão aulas das disciplinas de Direção, Roteiro, Produção, Fotografia, Direção de Arte, Som e Montagem. Com o objetivo de incentivar novos realizadores independentes.
Direcionado para jovens com idade entre 16 e 29 anos, que estejam cursando ou tenha concluído o Ensino Fundamental na Rede Pública. Alunos da Rede Privada somente os que já concluíram o Ensino Fundamental.
As aulas serão de Terça a Sexta, com dois horários disponíveis,
Moda e Modelo :9:00h ás 12:00h e 14:00h ás 17:00h
Audiovisual: 14:00h ás 17:00h e 18:00h ás 21:00h
(Os alunos inscritos terão lanche diário e apostila)
Tendo início dia 01 de Setembro de 2009 e término no dia 27 de novembro.
As incrições devem ser feitas no:
Centro Esportivo e Cultural da CUFA: Embaixo do Viaduto Negrão de Lima, em Madureira. Rua Alfeu Faria Castro, S/N.
Telefone:
(21) 2489-4996
(21) 2489-7927
(21) 7821-9497
Falar com: Bruno ou Juliana
Documentação Necessária:
Certidão de Nascimento ou Cópia da Identidade;
CPF;
Comprovante de residência;
Declaração de Renda Familiar;
Declaração de Escolaridade.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Exposição - Noêmia Guerra: Cor e Movimento
Exposição - Noêmia Guerra: Cor e Movimento
Hoje os alunos do Centro Cultural e Esportivo da Cufa, visitaram o Museu de Arte Moderna do rio de janeiro, onde se encontra A exposição Cor & Movimento da artista plástica carioca Noêmia Guerra. a exposição reúne cerca de 400 pinturas a óleo, aquarelas, desenhos e itens documentais, Depois de algumas exposições em Paris e Londres, de ter participado do Salão Nacional de Arte Moderna de 1954, 1958 e 1960 e da Bienal de São Paulo 1963 e 1967. Com a ajuda de uma guia os alunos puderam conhecer o museu, a exposição e a vida da artista plástica.
Rosina Villemor Cordeiro Guerra e Ricardo Villemor Cordeiro Guerra -
Filhos da Artista e coordenadores da Exposição
Hoje os alunos do Centro Cultural e Esportivo da Cufa, visitaram o Museu de Arte Moderna do rio de janeiro, onde se encontra A exposição Cor & Movimento da artista plástica carioca Noêmia Guerra. a exposição reúne cerca de 400 pinturas a óleo, aquarelas, desenhos e itens documentais, Depois de algumas exposições em Paris e Londres, de ter participado do Salão Nacional de Arte Moderna de 1954, 1958 e 1960 e da Bienal de São Paulo 1963 e 1967. Com a ajuda de uma guia os alunos puderam conhecer o museu, a exposição e a vida da artista plástica.
Rosina Villemor Cordeiro Guerra e Ricardo Villemor Cordeiro Guerra -
Filhos da Artista e coordenadores da Exposição
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Re-Cultura: Líderes culturais brasileiros se unem em prol da reforma da cultura
Gestores, produtores e agentes culturais de vários estados brasileiros se reuniram na terça-feira, 11 de agosto, com o ministro Juca Ferreira, no Auditório do Ministério da Cultura, em Brasília, para entregar o manifesto que visa um marco regulatório específico para a atividade cultural.
O encontro foi um primeiro passo em direção a uma reformulação da atividade cultural no país. O Ministro afirmou que o Brasil é um país com enorme potencial de cultural, e que o brasileiro não tem noção da importância da cultura da sua nação em outros países.
Esta reforma cultural é apelidada de ”RE-Cultura” e foi impulsionada pela declaração de MV Bill, rapper e um dos fundadores da CUFA - Central Única das Favelas, feita ao jornal “O Globo” no domingo, 2 de agosto, que ao protestar, visou alcançar não só as questões tributárias e fiscais, mas as novas relações de trabalho geradas pela especificidade das atividades de artistas e demais profissionais inseridos nas cadeias produtivas da cultura.
MV Bill ao se posicionar sobre o assunto ressaltou que “a cultura está presente em todas as áreas públicas e que necessita agora de uma forma mais elaborada de fazê-la e consumi-la, e para tal, é necessário discussões sobre o sistema nacional e das cadeias de cultura, bem como uma reforma dos marcos legais regulatórios”.
O rapper acrescentou que a atividade cultural, além de importante vetor de desenvolvimento é construtora de identidades, pertencimentos e meios, especialmente, nos últimos anos, de inserção sócio-produtiva, particularmente, de jovens, os que mais sofrem as dificuldades para encontrar espaços no mercado formal de trabalho.
Após a fala de algumas autoridades que também estavam presentes como os secretários de cultura do Distrito Federal, Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a discussão foi aberta aos artistas e produtores culturais que colocaram os altos tributos como um dos elementos que dificultam o trabalho artístico no Brasil.
O secretário adjunto de cultura do Distrito Federal, Beto Salles, ressaltou que “a cultura não pode ser analisada pelos meios comuns, já que uma de suas principais características é a singularidade”.
Ao final do encontro foi constatado que uma reforma da cultura passa obrigatoriamente por outras áreas, entre elas planejamento, trabalho, justiça e educação. Para dar continuidade ao Re-cultura, o próximo passo será escolher representantes da sociedade civil para compor o grupo que junto com membros dos ministérios envolvidos buscarão respostas para as demandas apresentadas nesse encontro e nos fóruns de cultura espalhados pelo país e construirão políticas que realmente atendam as necessidades dos produtores de cultura no Brasil.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Hip hop é Compromisso !!!
"Semana retrasada fui surpreendido por denúncias irresponsáveis a meu respeito, numa tentativa de manchar minha imagem. Produziram um espetáculo aparentemente jornalístico que sugeria ser eu testa de ferro de empresas supostamente piratas, insinuando que desviei milhões de reais, quando não tenho sequer a minha própria empresa. E ainda tentaram induzir as pessoas a pensarem que o livro que escrevi era bancado por dinheiro público. O que é comprovadamente falso.O fato de, numa relação comercial privada, eu usar uma mesma produtora que tem projetos com a Petrobras não permite a ninguém concluir que exista alguma triangulação, como não existe! Isso inclusive já foi confirmado pela própria estatal.Só que miraram num alvo, mas acertaram no próprio pé. O curioso é que, depois, foi descoberto que a empresa questionada é uma agência da área artística reconhecida no mercado, tanto que boa parte da respeitável mídia - inclusive a "denunciante" - recorre a seus serviços. Que ironia...Mas para mim o caso não está encerrado, pois o fato de eu não ter absolutamente nada com essa história, me motiva sim a contribuir para uma grande reflexão, aproveitando essa tentativa de maldade para trazer uma discussão de verdade.Li muitos questionamentos e defesas de artistas sobre suas dificuldades para se manterem no mercado formal e legal. Li muito sobre o que hoje é quase um câncer que corrói praticamente todo o mercado cultural/artístico no Brasil: a necessidade de boa parte dos artistas e riadores precisarem de empresas que vivem da intermediação entre o patrocinador e a arte. Li sobre artistas que recorreram a essas agências culturais para formalizar seus shows que efetivamente ocorreram.E para entender melhor esse problema procurei alguns profissionais da área tributária e, entre outras coisas, pude concluir que não existe dados sobre o impacto da cultura brasileira no PIB nacional, ou seja, não existimos formalmente. Entendi que nós, profissionais autônomos, pagamos sobre o valor do serviço prestado 11% de INSS, 5% de ISS e ainda Imposto de Renda, de acordo com tabela. Além disso, todas as essoas jurídicas que nos contratarem deverão recolher mais 20% sobre o total do cachê para o INSS, independentemente do valor do serviço, e ainda correr o risco de haver caracterização de vínculo empregatício.Entretanto, não é vantagem para nenhum trabalhador permanecer no mercado informal, não há auxílio doença, aposentadoria, e nem são garantidos os benefícios dos contratados com carteira: férias, gratificação de um terço do salário nas férias, descanso remunerado, décimo terceiro, pagamento de hora extra, FGTS, etc.Na verdade, um trabalhador informal acaba ficando à margem das estatísticas e da realidade da classe trabalhadora brasileira, lembrando que a categoria de trabalhadores de "carteira assinada" sempre se destacou como minoria. No caso de profissionais ligados à cultura, essa situação ainda piora quando observamos que, além do indiscutível excesso de tributos, possuímos algumas características que, de acordo com as regras do jogo, contribuem ainda mais para elevar o custo de uma possível contratação, como, por exemplo, o fato de que a maioria desenvolve suas atividades em horário noturno e aos finais de semana. Diante dessa realidade, podemos afirmar que, do ponto de vista financeiro, é praticamente impossível contratar um profissional da área cultural através de registro em carteira.Outra característica é que as funções exercidas pelos profissionais ocorrem em períodos determinados e dificilmente são de ação continuada, inviabilizando sua contratação nesse formato.Toda essa instabilidade obviamente intimida a abertura de empresas próprias, principalmente se pensarmos nas dificuldades para se abrir uma empresa e mantêla em funcionamento neste país. E olha que nem estou falando dos artistas iniciantes, que em geral trabalham para divulgar, não por cachê, mas que estão submetidos às mesmas regras, incluindo pagamentos de músicos e todos os encargos inerentes à atividade.Mas é bom deixar claro que as coisas ditas por mim não são motivos para burlar a legalidade; pelo contrário, ela precisa ser a nossa meta, sempre. Tenho nítido que, como cidadão, espero sempre que o dinheiro público seja bem aplicado, mas não podemos esconder que quem trabalha no meio artístico acaba meio órfão, sem ter uma regulamentação própria para seguir, tendo que se adaptar a uma realidade que não é sua. Portanto, convido todos os que pensam cultura neste país, em especial os parceiros das secretarias e do Ministério da Cultura, para juntos levarmos essa discussão adiante, sem eleger um bode expiatório, mas sim construir uma nova lógica para a cultura brasileira.De certa maneira, agradeço o mal que tentaram fazer comigo, pois a conclusão a que chego é que, ao mesmo tempo em que fiquei indignado por meu nome ter surgido num rolo que não me diz respeito, sinto muito orgulho por ser um artista/militante discriminado por sua origem social, mas que está tendo mais uma vez a coragem e a responsabilidade de botar o dedo na verdadeira ferida da cultura brasileira.MV Bill é cantor de rap, escritor e um dos fundadores da Central Única de Favelas (Cufa)"
Fonte: Jornal O Globo de 02 de agosto de 2009
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